Crítica: Os Muppets (The Muppets)

11 de dezembro de 2011 1 Comente Aqui!


Não sou do tempo em que Os Muppets faziam sucesso e talvez por isso eu possa estar com um pensamento diferente de todos. Concordo que os tempos mudaram e que as coisas que eram simples e divertidas deram espaço para batalhas intergaláticas ou monstros que lutam para salvar a terra. Cresci assistindo Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Algo completamente diferente dos programas televisivos para crianças dos anos setenta e oitenta, Vila Sésamo e Os Muppets. Acredito que é bom vivenciar algo completamente inocente e sem a violência que hoje é fator crucial para sucesso de uma atração. Acredito que seja muito bom poder apresentar para as crianças de hoje algo deste tipo, mas infelizmente estou numa situação muito complicada com este filme e pensei muito antes de escrever essa crítica. Eu não conheço os personagens, eu não tenho o sentimento de nostalgia no cinema e eu não tenho um filho para tentar apresentar algo que fazia sucesso no passado.

O filme começa com os grupo de fantoches totalmente desmanchado. Cada um deles seguiu um caminho diferente. Caco mora sozinho numa mansão e vive depressivo, Miss Piggy se tornou uma editora de revista de moda, Fozzie mantém uma banda cover do seu grupo original, Gonzo é encanador e Animal gerente de um centro de reabilitação para celebridades. Aproveitando o afastamento do grupo e o abandono dos estúdios Muppets, o Magnata Tex Richman compra o terreno do teatro para explorar o petróleo que pode ser encontrado na região. Walter é o maior fã do grupo de fantoches e ao saber desta situação fica inconformado com a noticia que acabara de receber. Ele convence seu irmão e sua cunhada a tentar reunir novamente o grupo para um novo show, que seria capaz de arrecadar o dinheiro para evitar que o teatro seja demolido.

O figurino é muito bem escolhido e as cores dão um tom bem atraente ao filme. A história em si é interessante e os produtores souberam mesclar o sucesso do passado com acontecimentos recentes. Há um enorme grupo de comediantes no filme e muitas são as participações especiais. Chega a ser divertido tentar adivinhar quem será a próxima celebridade a aparecer. Jason Segel (Professora Sem Classe) e Amy Adams (O Vencedor) estão bem demais em seus papéis, apesar de achar Adams um pouco forçada em alguns momentos. E a trilha sonora é marcante e faz parte de praticamente todo o filme. Ás vezes temos a impressão de que estamos diante de um musical mesmo.

Como posso falar bem do filme e dar uma nota baixa? Como disse acima, não sou parte do público alvo do longa e não fiquei muito contente com o que vi. Tenho que admitir que algumas coisas foram muito bem executadas, mas confesso que achei a película muito infantil. Se você é fã do programa, sinceramente, corra para o cinema que você vai adorar. Se tem um filho pequeno ou a oportunidade de levar alguma criança para ver algo legal e inocente, vá correndo para o cinema. Mas se você está no meu perfil, passe longe, pois não é para você. Peço desculpas por tudo isso, mas me entendam.



Trailer do Filme:




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