Crítica: Missão Impossível 4 (Mission: Impossible - Ghost Protocol)

26 de dezembro de 2011 0 Comente Aqui!

Acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin, o agente da IMF Ethan Hunt (Tom Cruise - Encontro Explosivo, Magnólia) é desautorizado junto com o resto da agência quando o Presidente dá início ao “Protocolo Fantasma”. Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem que encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir um outro ataque. Para complicar ainda mais as coisas, Ethan é forçado a assumir esta missão com uma equipe de colegas fugitivos da IMF cujos motivos pessoais ele não conhece completamente.

O novo Missão Impossível chega aos cinemas com duas importantes tarefas manter a franquia em alta com os espectadores e especula-se também uma forma de Cruise passar a bola para o futuro da franquia a Jeremy Renner (Thor, Atração Perigosa, Guerra ao Terror). A 1ª parte foi muito bem cumprida já a 2ª ainda vai depender da aceitação do público em geral a Renner e também do seu desenvolvimento como protagonistas nas próximas produções que estrelar.

Coube a Brad Bird (Ratatouille, Os Incríveis) comandar esta nova aventura do agente Hunt (Cruise) já que JJ Abrams resolveu ficar apenas como produtor. A intenção ao longo da produção é misturar ação com algumas piadas, dando ao filme um clima mais descontraído se comparado com MI 3. Achei legal a participação (mesmo que breve) de Josh Holloway (o Sawyer de Lost), gosto bastante dele e espero que tenha mais oportunidades no cinema.

Assim como foi durante quase toda a franquia temos muita ação nessa aventura, mas acho que o filme pecou em algumas coisas. Para um filme de espionagem a trama poderia ter mais profundidade e o vilão poderia ser mais inteligente também. As reviravoltas não existem e o filme segue um trilha bem linear rumo a um final previsível e sem muitas emoções. Ao menos algumas coisas que não foram explicadas ao longo da projeção tem algum desfecho no prólogo das história, mas ainda assim muito pouco para o que esta franquia já representa.

Os pontos positivos ficam para as cenas de ação, como sempre muito bem feitas ainda que algumas sejam um pouco forçadas. Cruise como sempre é muito cativante em cena, mas me questiono se realmente existiu um esforço por parte da produção e do estúdio para tornar Renner a nova cara da franquia. Se pensarmos que a intenção é fazer com que ele substitua Tom seria importante lhe dar mais espaço no filme para tentar ganhar a simpatia do espectador, coisa que não aconteceu. Ainda com essas ressalvas o filme é muito divertido, mas esquece as tramas de espionagem e focou apenas na ação, o que é uma pena (na minha opinião).


Nota: 8,0


Trailer:

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