Crítica: Doctor Who Sexta Temporada

26 de outubro de 2011 1 Comente Aqui!
A sexta temporada (ou trigésima segunda, se for um tradicionalista) de Doctor Who foi uma reviravolta. Mais sotumbra, tendendo para o horror, e um tanto complexa comparada com as outras, trouxe um novo inimigo,  a raça Silêncio, que parasita humanos desde tempos imemoriais, com a capacidade de que, no momento em que não se olha para o ser, ocorre uma amnésia, esquecendo completamente o que ele fez e é;  o grande mistério da morte de Doctor Who; e a revelação do passado de River Song, a esposa do Doctor.



A série de 13 episódios foi dividida em duas partes, e outra novidae é situar-se nos Estados Unidos, assim como o seu Spin-off Torchwood. Mas, essa parte situa-se na década de 60, e qualquer reclamação de ter um personagem americano foi silenciado quando o onipresente ator de seriados de fantasia e ficção científica Willian Morga Sheppard (Battlestar Galactica, Supernatural e muitos outros) como um agente do governo americano que acaba entrando nas confusões temporais do Doctor e depara-se com o Silêncio. Essa é uma série difícil de fazer uma crítica mai profunda sem dar spoiler, por ter a peculiaridade de unir comédia, ficção científica que beira a insanidade e utilizar de forma sempre inventiva o passado e presente em viagens temporais.

Na primeira parte temos um conto de horror pirata, com o episódio "The Curse of Black Spot", uma análise da banalização de clones com transposição de consciêncioa, no episódio duplo "The Flesh/The Almost People", e o excelente episódio escrito por Neil Gaiman (de Sandman e American Gods) "The Doctor´s Wife", que acrescenta muito para a mitologia do seriado, mas é isolado da trama principal. Também temos a apresentação da Tesselecta, uma espécie de polícia temporal para quem Doctor Who é o grande inimigo da humanidade.

E na segunda parte, revelações e drama , começando com as pérolas "Lets Kill Hitler" com o trio parando na Alemanha nazista, "The Gil Who Waited", com Amy Pond esperando décadas que o doutor a salve, e "The Wedding of River Song", com a conclusão da morte de Doctor Who, que é um ponto fixo temporal e não pode ser mudado, em mais um episódio que figura em meus favoritos.  Mas para contentar saudosistas não pode haver um ano sem antigos inimigos, e temos um episódio com Cybermen. E mais horror, com um episódio "Night Terrors", onde o doutor faz uma visita domiciliar a uma família cuja criança tem um estranho comportamento.

Considerei a trama central bem escrita e conduzida, e com um excelente término. Fiquei em dúvida se a dupla Amy Pond e seu marido Rory seriam uma boa companhia para o doutor, mas após uma certa estranheza inicial tiveram um ótimo timing. Os episódios isolados foram os mais fracos,com algumas idéias reutilizadas de outros filmes de horror ou do próprio seriado. Mesmo a idéia do Silêncio lembra vagamente os Weeping Angels, mas depois acabam sendo melhor desenvolvidos e ficando críveis. O final ficou completamente em aberto, com a idéia que responderão a uma pergunta essencial: Doctor Who?

Texto de Master Sidious - Blog Iniciativa Global

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