Crítica: Amizade Colorida (Friends with Benefits)

10 de setembro de 2011 0 Comente Aqui!

Se tem um cara que ganhou meu respeito no último ano, ele se chama Justin Timberlake. Não gosto de suas músicas e não vou muito com seu tipo de ser, mas não posso negar que ele é um baita ator e que está cada vez mais ganhando prestígio na sétima arte. Sua simples presença em uma produção passou a ser motivo para imaginar que o filme seja no mínimo interessante. Mila Kunis é outra atriz que vem se destacando e o conhecimento da participação de atores coadjuvantes do nível de Emma Stone e Woody Harrelson, me fizeram dar crédito a esta produção e correr numa das sessões especiais que os cinema em Salvador estão oferecendo da produção.

Acompanhamos na história, uma caça-talentos que convence um jovem a aceitar uma proposta de trabalho em Nova York. Eles ficam amigos e a coisa começa a se complicar quando o relacionamento fica íntimo. Eles tentam amenizar a situação impondo uma regra: tudo não passa de atração física e qualquer emoção deverá ser deixada de lado. Mas, será que funciona impor regras ao coração?

Quem leu a sinopse logo percebeu uma semelhança com o também lançado este ano Sexo Sem Compromisso, porém posso garantir que Apesar de serem bastante parecidos, eles são um pouco diferentes e  Amizade Colorida termina sendo um filme melhor que o seu antecessor. Alguns podem ser os motivos desta minha indagação, mas grande parte de seu fundamento está na química que rolou entre os personagens principais e a boa atuação da dupla formada por Justin Timberlake (Um Caminho Para Recomeçar, A Rede Social) e Mila Kunis (Cisne Negro, O Livro de Eli). Os coadjuvantes vão bem e as complicações da vida do casal são bem argumentadas. Momentos de drama são colocados no momento certo e fazem o espectador refletir um pouco sobre a vida como um todo.

Não vou dizer também que estamos diante de algo que vai mudar a história do cinema, pois esta é mais uma daquelas produções feitas para os casais assistirem e saírem com aquele velho sorrisinho no rosto após um romance divertido. Mais uma daquelas produções que já vimos milhões de vezes e que só está sendo contada de uma maneira diferente. Esta é uma daquelas produções que virão e entrarão em esquecimento, mas que cumprirá seu papel ao entreter o público e garantir um momento de diversão. Talvez seja o melhor romance/comédia do ano, ao menos até o momento o achei.

Nota: 8,0


Trailer do Filme:

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