Crítica: Arthur: Um Milionário Irresistível (Arthur 2011)

19 de julho de 2011 1 Comente Aqui!

Quando vi o primeiro cartaz deste longa, logo imaginei que deveria se tratar de mais alguma besta comédia de Russel Brand (O Pior Trabalho Do Mundo) , mas confesso que o filme foi muito melhor do que eu imaginei que seria, o que na verdade não serve como justificativa para considerá-lo incrível ou até mesmo muito bom, pois eu realmente esperava algo próximo do medonho. Russel não é um ator que me agrada e até hoje todos os seus trabalhos foram criticados por mim, leiam atentamente, até hoje, pois apesar de não concordar com o tom que o fizeram dar ao seu personagem, considero que ele tenha tido uma atuação muito digna e interessante. Surpreso com a nota mediana que pretendo dar à produção, procurei pesquisar um pouco mais e terminei descobrindo que trata-se de uma refilmagem de um filme de 1981, dirigido por Steve Gordon e concorrente a quatro Oscars. Neste momento, entendi que se tratava de um trabalho incrível, que tinha acabado de se tornar apenas mediano nas mãos do diretor Jason Winer.

O filme conta a história de um bilionário irresponsável, que ainda possui uma babá, mesmo depois de velho e que sempre contou com ela para colocar a vida em ordem. Depois de várias trapalhadas e mancadas, ele precisará tomar uma decisão que mudará sua vida para sempre: optar por um casamento arranjado com Susan Johnson que permitirá a manutenção do seu estilo de vida luxuoso, ou ir em busca de Naomi, a única mulher que o amou de verdade.

A história não é ruim, mas o fato de Arthur não ter nada de irresistível é algo que não tem nexo. O rapaz está mais para uma pessoa adulta com pensamentos e atitudes de crianças ou jovens sem nada na cabeça do que alguém irresistível. Bobo é a melhor palavrar para lhe definir (Arthur: o milionário babaca?). Lógico que esse é o seu papel, mas considero que tenham forçado demais o personagem e lhe deixado mais abobado do que deveria. Hellen Mirren (Red: Aposentados de Perigosos) é uma das grandes responsáveis pela coisa fluir melhor do que o esperado, pois sua experiência foi capaz de trazer serenidade à produção. Jennifer Garner (Idas e Vindas do Amor) não compromete e nem se destaca, como sempre, e a novata Greta Gerwig (Sexo Sem Compromisso) me ganhou com seu sorriso sincero e divertido.

Muito difícil gostar e não gostar de uma produção ao mesmo tempo. Tudo vai de como você esteja no momento, eu mesmo estava em um avião saindo de Salvador para São Luis no Maranhão, minha nova residência. Entendam quando eu digo que será um filme capaz de entreter e divertir, mas que ao mesmo tempo vacila e muito com a tratativa que deu, no começo, ao seu personagem central. Tirava um pouco da bobagem de Arthur e colocava um outro teor de irresponsabilidade, bebida e direção, brigas em bares, não sei, mas algo diferente dele ser preso vestido de Batman, em um Batmóvel, na presença de Robin, seu motorista e após ter atropelado o touro de Wall Street.

Nota: 6,0


Trailer do Filme:

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