Crítica: X-men: O Confronto Final (X-men The Last Stand)

26 de junho de 2011 2 Comente Aqui!


Esse é o nosso terceiro especial aqui no Blog, antes fizemos Pânico e Piratas do Caribe, e pela terceira vez começo o texto do filme que fecha a trilogia principal de uma franquia, considerando ele o pior dos três. Novamente repito que não se trata de uma produção ruim, mas que está um pouco abaixo daquilo que já havia sido apresentado anteriormente. Neste terceiro longa, alguns problemas já deixavam a aparentar que algo não seria como antes, pois o diretor Bryan Singer decidira deixar a produção para se arriscar, no fracassado, retorno do Superman e Mathew Vaughn, que seria o substituto imediato também preferiu deixar o barco. Coube ao diretor Brett Ratner assumir o longa e demonstrar que está mais para o nível de filmes como Jogo entre Ladrões ou A Hora do Rush.

O roteiro é o que realmente garante o bom desempenho do trabalho e o que não permitiu que ele fosse um fracasso. Na história há o descobrimento de uma cura, que seria capaz de livrar os mutantes dos poderes, que por ventura tenham lhe causado problemas durante a vida. O projeto de descoberta desta vacina é organizado por um pai, que não suporta saber que seu filho é um mutante e busca a todo custo livrá-lo do que ele considera um grande problema. Professor Xavier e o Fera tentam aceitar que mutantes estão dispostos a viver como seres humanos normais e aceitam fazer um projeto de esclarecimento e das consequências que as decisões de cada um irá tomar, por outro lado Magneto considera que esta cura seja uma ameaça a sua espécie e decide atacar.

As questões que são abordadas são muito interessantes, pois apesar de acharmos que seria o máximo poder voar ou ler pensamentos, temos que nos deparar com a situação daqueles, como a Vampira, que não podem nem tocar outra pessoa que a coloca em perigo. Esse tipo de visão deixa sempre o espectador com aquela pulga atrás da orelha sobre estarem ou não tomando atitudes certas e é muito bom para o filme. Apesar destes pontos positivos, percebemos que alguns personagens foram completamente esquecidos e o grande exemplo é o Wolverine que está muito calmo e fora das características que fazem dele tão adorado. O Ciclope é tão coadjuvante nesta franquia que chega a irritar aos fãs dos quadrinhos, pois sabemos que ele é praticamente o líder do grupo.

Na soma de erros e acertos, ainda considero este um filme acima da média, mas admito que senti que poderia ser algo muito maior, melhor e incrível do que foi. Não deixem de assistir, pois apesar de tudo ainda é uma obra sobre uma das melhores histórias em quadrinhos de todas.

Nota: 7,5


Trailer do Filme:

2 Comente Aqui! :

  • renatocinema disse...

    Escolheram um diretor fraco e apesar do inicio legal do filme (sentinelas e sala de treinamentos) o filme não consegue prometer tudo que poderia ter sido.

    É como você disse não é ruim. Mas.....

 
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