Crítica: Piratas do Caribe: O Baú da Morte

30 de maio de 2011 1 Comente Aqui!


Depois do grande sucesso de Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, era praticamente inevitável existir uma continuação. Todos queriam ver Johnny Depp novamente vestido de pirata e fazendo aquele humor que somente ele e Jack Sparrow seriam capazes de oferecer. Como de costume, ficou no ar aquele clima de desconfiança, mas o trabalho entregue por Gore Verbinski é muito bom e manteve a animação dos fãs. Comentário que não poderia deixar de fazer, é que a paixão de Depp pelo seu personagem foi tanta que pela primeira vez, em toda em sua carreira, ele aceitou fazer uma continuação, que desta vez com orçamento muito maior, conseguiu apresentar muitos efeitos e grandiosas seqüências de ação.

Na nova aventura, o casal, William Turner (Orlando Bloom - Senhor dos Anéis, Cruzada) e Elizabeth Swann (Keira Knightley - Não me Abandone Jamais), está de casamento marcado, mas nas vésperas da cerimônia são capturados e forçados e tentar roubar e entregar para os guardas da Companhia das Índias Orientais, a bússola usada por Jack Sparrow (Johnny Depp - Alice no País das MaravilhasO Turista), que por sua vez está em mais uma confusão, por ter que sanar um dívida com um lendário e poderoso pirata Davy Jones (Bill Nighy - Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1).

Não acho que seja um filme melhor do que o primeiro, pelo simples fato de deixar de ser uma história inédita. A diversão que ele emprega é muito boa e o entendimento dos diretores que quem fez as coisas acontecerem foi Sparrow, foi um ponto muito forte para o sucesso desta continuação. Ficou nítido a vontade de darem mais ênfase aos personagens Will Turner e Elizabeth, envolveram relações entre pais e filhos e jogaram mais acontecimentos em torno do casal, mas por outro lado amadureceram o personagem mais amado da produção, lhe adicionaram pitadas de ação e conteúdo, se mostrando capazes de melhorar e aprofundar ainda mais alguém que já tinha entrado para a história da sétima arte.

Não podemos negar também que a produção ficou um pouco longa e que demora de verdade para engrenar. A primeira parte da história serve mais como uma introdução para a abertura de um novo capítulo que só será fechado em um terceiro filme. Levamos muito tempo entendendo as novas motivações dos personagens e conhecendo as novidades que o mundo dos piratas tinham a nos oferecer. Esse momento mais parado é seguido de uma seqüência e desfecho maravilhoso, recheado de aventura, falcatruas e efeitos, o que possibilita ao espectador esquecer de tudo e viajar neste universo recheado de diversão.

Em resumo, Piratas do Caribe: O Baú da Morte é uma ótima pedida e deve ser visto por todos. A trilha sonora continua incrível, as atuações maravilhosas e as idas e vindas do mundo mentiroso dos piratas são certeza e garantia de muita diversão. Entretenimento de primeira linha!

Nota: 8,5


Trailer do Filme:


1 Comente Aqui! :

  • renatocinema disse...

    Nunca imaginei que voltaria a apreciar um filme sobre piratas. Mas, Johnny Depp é o cara. Alguém ainda tem dúvida?

    O primeiro filme da saga me pegou de calça curta. Ainda bem.

    O segundo, apesar de eu gostar, achei que ainda faltava algo. Esse algo chegou somente no terceiro filme com a incrível participação de Keith Richards, vivendo o pai de
    Jack Sparrow.

    Em minha humilde visão, a saga começou arrebentando, foi boa na segunda parte e maravilhosa na terceira.

    A quarta eu vi e gostei. Mas, também achei um pouco mais longa do que deveria. Porém, isso não atrapalha Sparrow.

    Me diverti muito nos quatro filmes.
    Que venha o quinto......com Penelope Cruz de preferência e Richards, com certeza.

 
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