Crítica: Os Excêntricos Tenenbaums (The Royal Tenenbaums)

6 de julho de 2010 3 Comente Aqui!

A primeira vez que assisti ao trailer de Os Exêntricos Tenenbaums fiquei intrigado com a história que poderia surgir desse filme e fui conferir assim que possível. O filme dirigido por Wes Anderson tem um elenco muito vasto e talentoso incluindo Danny Glover, Bill Murray, Gene Hackman, Anjelica Huston e Alec Baldwing como narrador.

A história gira em torno de Royal Tenenbaum (Gene Hackman) e sua esposa Etheline Tenenbaum (Anjelica Huston) que tiveram três filhos, Chas (Ben Stiller), Margot (Gwyneth Paltrow) e Richie (Luke Wilson), e logo depois resolveram se separar. Com o passar dos anos cada um dos filhos demonstrou talentos diferentes, tornando-se todos bem-sucedidos.

Chas logo em sua adolescência resolveu investir em bens, demonstrando um dom natural para finanças, enquanto que Margot se tornou uma escritora de sucesso e Richie um tenista profissional de sucesso. Mas toda a história de sucesso dos três jovens Tenenbaums é esquecida quando seu pai resolve reatar os antigos laços e lutar pelo amor de Etheline, que está prestes a se casar com seu contador, Henry Sherman (Danny Glover).

A família Tenenbaum como diz a tradução brasileira é cheia de excentricidades e envolta em um status sobre o sucesso de seus membros, cada um dos filhos é um desajustado a sua maneira e tenta se encontra estagnado ainda em seus momentos de sucesso. O filme ficou organizado em capítulos o que dá um charme maior a producação, a fotografia e o direção de arte ficaram bem interessantes, o roteiro de parceria de Anderson e Owen Wilson (que faz o amigo da família) ficou insanamente divertido e chegou a ser indicado ao Oscar.

O ponto forte da produção é trabalhar as excentricidades e complexidades das relações humanas que envolvem esta família e as pessoas ao seu redor. A direção consegue dar vida ao filme e não deixa o excesso de astros ser desperdiçado ou ser subutilizado. A trilha sonora também é bem divertida e acompanha o ritmo do filme, além de entreter o espectador. Gostei também muito de a história fugir dos padrões hollywoodianos e não ter um final de reconstrução, mas que não se enquadra em todos viveram felizes para sempre. Vale a dica para aqueles que gostam de filmes mais alternativos, com um bom elenco e personagens mais densos e fora do padrão.





Nota: 9,7

Trailer:



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